As empresas que formam o Porto Digital têm 718 vagas ociosas que não foram preenchidas por falta de pessoal qualificado. O número faz parte de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (9) pelo presidente da instituição Francisco Saboya, que faz uma radiografia do polo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). As vagas que não foram preenchidas se concentram na área técnica das empresas, incluindo profissões de nível superior como engenheiro de software, analista de negócios, analista de sistemas sênior e um profissional que faça a arquitetura de software.
“A razão que causa esse déficit, alegada pelos empresários, é a dificuldade de encontrar o profissional adequado, porque há tecnologias novas e linguagens novas exigidas para o desempenho de algumas funções”, explicou Saboya. “Chega muita gente, mas sem a qualificação necessária”, disse.
Outros motivos que resultaram nesse déficit de pessoal é o bom desempenho da economia do Estado - no ano passado ocorreu um crescimento superior a 9% do seu Produto Interno Bruto (PIB) - e o aumento das vendas do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O PIB mede todas as riquezas produzidas.
Segundo a pesquisa, são 474 vagas ociosas somente em cargos técnicos. “Quase toda empresa do setor apresenta carência de um profissional de gestão que faça a gerência dos projetos”, afirmou Saboya, acrescentando que também é difícil encontrar um profissional de vendas na área. “Este profissional tem que entender de mercado e de software. Ele vende um produto intangível ou uma capacidade de desenvolver um software”, disse.
O déficit de pessoal tende a aumentar. Os executivos entrevistados na pesquisa revelaram que pretendem contratar mais 1.666 profissionais até 2012. Desse total de vagas, 1337 são na área técnica, 181 na área de marketing e vendas, 89 no setor administrativo e 59 em gestão.
Fonte: JC online
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