O Complexo Industrial Portuário de Suape é o mais completo polo para a localização de negócios industriais e portuários da Região Nordeste. Dispondo de uma infraestrutura completa para atender às necessidades dos mais diversos empreendimentos, Suape tem atraído um número cada vez maior de empresas interessadas em colocar seus produtos no mercado regional ou exportá-los para outros países.
A posição geográfica de Pernambuco, no centro da Região Nordeste, transforma Suape em um centro concentrador e distribuidor de cargas. A localização também torna o porto de Suape vocacionado como um porto internacional concentrador de cargas (hub port) para toda a América do Sul.
Suape hoje recebe investimentos da ordem de US$ 17 bilhões. São mais de 100 empresas instaladas e outras 35 em fase de implantação nos seus 30 anos de existência.Uma refinaria de petróleo, três plantas petroquímicas e o maior estaleiro do hemisfério sul estão em construção no local e,esses investimentos alavancaram novas cadeias produtivas no Estado em um movimento que irá transformá-lo em um grande polo de bens e serviços para as indústrias de petróleo, gás, offshore e naval.
Com uma infraestrutura adequada, essas empresas contam ainda com incentivos fiscais, oferecidos pelos governo federal e estadual, com o objetivo de estimular a geração de empregos e incrementar a economia regional.
Suape Global
O Suape Global é uma iniciativa do Governo que tem como proposta atrair investimentos no segmento de petróleo, gás, offshore – extração de petróleo em alto mar – e naval para o complexo industrial portuário, tendo como meta a formação de uma nova cadeia produtiva.
A formatação do projeto é liderada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através das suas empresas vinculadas – AD Diper e Suape -, em conjunto com as secretarias de Educação; Ciência e Tecnologia; Planejamento e Fazenda. São parceiros nesse trabalho a Universidade Federal de Pernambuco, a Fiepe e Sebrae.
A AD Diper é o órgão que prospectará áreas disponíveis e empresários interessados em fincar base nos novos distritos industriais que serão constituídos nos municípios integrantes do chamado território estratégico de Suape, constituído pelos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Moreno, Escada, Ipojuca, Ribeirão e Sirinhaém.
O projeto do Governo do Estado busca desenvolver uma atividade industrial inovadora e de forte base científico-tecnológica, inserida no mercado global e capaz de garantir a sustentabilidade do complexo portuário para os próximos 50 anos. Outra pretensão é consolidar o território estratégico como a melhor alternativa para abrigar investimentos na cadeia produtiva de petróleo, gás, offshore e naval, transformando-a em um centro irradiador de desenvolviment e colaborando com a melhoria da qualidade de vida de toda região de influência direta e indireta.
O modelo projetado para Pernambuco baseia-se em referências como o de Houston, no estado americano do Texas, onde 3 mil estabelecimentos relacionados ao setor de energia, incluindo mais de 500 empresas de exploração e produção de petróleo, geram 47 mil empregos na área de extração de petróleo cru e gás natural. Outro exemplo é Calgary, no Canadá, região rica em petróleo, com mais de US$ 75 bilhões gerados em grandes projetos de energia por ano.
Fórum Suape Global
Em outubro de 2009, durante o evento Pernambuco Business no auditório do JCPM no Recife, o Governador Eduardo Campos assinou decreto que instituiu o Fórum Suape Global e nomeou o Cordenador Executivo de Novos Negócios de Suape, Sílvio Roberto Carneiro Leão Leimig (foto), como Diretor do Suape Global.
Desde dezembro de 2008, após a implementação do Projeto Suape Global que visa a formação em Pernambuco de um polo provedor de bens e serviços da indústria de petróleo, gás, offshore e naval, o Complexo de Suape vive uma efervescência econômica.
Desde a implantação do Suape Global, já foram atraídas 20 empresas ligadas ao segmento de petróleo, gás, offshore e naval, totalizando investimentos da ordem de US$ 1,82 bilhão e gerando mais de 22 mil empregos diretos.GT – O Grupo de Trabalho é um projeto promovido pelo Fórum Suape Global para viabilizar soluções sobre diferentes problemáticas do panorama político econômico do Estado. O Fórum foi desdobrado em seis Grupos de Trabalho com as seguintes temáticas: Recursos Humanos, Pesquisa, Tecnologia & Inovação, Desenvolvimento Social, Infraestrutura, Desenvolvimento e Meio Ambiente do Território de Suape e Ambiente e Desenvolvimento de Negócios.
Fonte do Blog Desenvolvimento
Porto de Suape
Porto de Suape
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Porto de Suape é um porto brasileiro localizado no estado de Pernambuco, entre os municípios de Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho, mais exatamente na Foz do Rio Ipojuca. O porto fica localizado na Região Metropolitana do Recife, distante 40 km do Recife.
Origens do Porto
O Complexo foi idealizado pelo então governador de Pernambuco José Francisco de Moura Cavalcanti. Seu nome é originado da Praia de Suape, a mais meridional do município do Cabo de Santo Agostinho.
A construção do Porto de Suape foi prevista para operar produtos combustíveis e cereais a granel, substituindo o Porto do Recife. Em 7 de novembro de 1978, uma lei estadual criou a empresa Suape Complexo Industrial Portuário para administrar o desenvolvimento das obras. Hoje o porto é um dos maiores do Brasil, administrado pelo governo de Pernambuco.
Sua área de influência abrange todo o estado de Pernambuco e parte dos estados das Alagoas e da Paraíba. O porto tem acesso rodoviário pela PE-060 e pela AL-101, na divisa de Pernambuco e Alagoas. É considerado o mais tecnologicamente avançado do Brasil.[carece de fontes ]
Suape opera navios nos 365 dias do ano, sem restrições de horário de marés. Para auxiliar as operações de acostagem dos navios, o Porto dispõe de um sistema de monitoração de atracação de navios a laser, que possibilita um controle efetivo e seguro, oferecendo ao prático condições técnicas nos padrões dos portos mais importantes do mundo.
O Porto já movimenta mais de 5 milhões de toneladas de carga por ano, destacando-se, entre elas, os granéis líquidos (derivados de petróleo, produtos químicos, álcoois, óleos vegetais etc), com mais de 80% da movimentação, e a carga conteinerizada. O Porto pode atender a navios de até 170.000 tpb e calado operacional de 14,50 m. Com 27 km² de retroporto, seus portos externo e interno oferecem as condições necessárias para atendimento de navios de grande porte.
O canal de acesso tem 5.000 m de extensão, 300 m de largura e 16,5 m de profundidade.
Suape conta com um porto externo, porto interno, terminais de granéis líquidos, cais de múltiplos usos, além de um terminal de contêineres.
Porto Externo
O Porto Externo é formado por um molhe de proteção em "L", com 2.950 metros de extensão. A profundidade do canal de acesso atinge 16,5 m e a bacia de evolução tem 580 m de diâmetro e 15,5 m de profundidade. São três instalações de acostagem, totalizando 6 berços com quase 1,6 km de cais acostável e as seguintes característica:
- Píer de Granéis Líquidos (PGL1): com 14 m de profundidade e 250 m de extensão, dispõe de dois berços de atracação para navios de até 45 mil tpb
- Cais de Múltiplos Usos (CMU): com 15,5 m de profundidade no berço leste, 10m no berço oeste e 343 m de extensão, dispõe de dois berços para navios metaneiros de até 135.000 m³.
- Píer de Granéis Líquidos (PGL2): com 14,5 m de profundidade e 386 m de extensão, dispõe de dois berços de atracação para navios de até 90 mil tpb
- Tancagem flutuante de GLP: realizada por navio de gás refrigerado de 45 mil tpb e 75.000 m³ de capacidade que atender, a contrabordo, aos navios de igual porte.
Equipamentos disponibilizados pelos operadores portuários privados:
- PGL1: dez braços de carga com capacidade nominal de 1.000 m³/h, cada:
- PGL2: em fase de instalação, previsto para completar em abril/2004.
Porto Interno
O Porto Interno tem 15,5 m de profundidade e um canal de navegação interno com 1.500 m de extensão e 450 m de largura.
É acessado pela abertura da entrada do Porto Interno, com 300 m de largura, para permitir o acesso dos navios; conta com 935 m de cais, em 3 berços, todos com 15,5 m de profundidade. Nestes trabalhos foram aplicados R$ 192 milhões, dentro do escopo de investimentos do Programa “Brasil em Ação” do Governo Federal para o Porto de Suape.
Dos três primeiros berços, o segundo e o terceiro (660 m de extensão) atendem o Terminal de Contêineres Privados, cujas operações começaram em 2001. Este terminal de 290.000 m² de área tem capacidade de movimentar até 400.000 TEU's por ano.
O primeiro berço, com 275 m, também em operação, é cais público e se destina a múltiplos usos. O quarto berço se encontra em construção, terá 330 m de extensão e 15,5 m de profundidade. Irá abrigar, em sua retaguarda, o futuro Terminal de Granéis Sólidos do Porto de Suape. O quinto berço também tem 330 m de extensão e atualmente se encontra em estudo de viabilidade.
O Porto Interno tem capacidade de desenvolver, pelo menos, mais 15 km de cais acostável. A área conta ainda com um pátio de veículos de 56.700 m² e capacidade estática de estocagem para 4.825 veículos.
Terminal de Granéis Líquidos
PGL-1 (Píer de Granéis Líquidos) Atende navios de até 45.000 TPB. Tem 84 m de comprimento e 25 m de largura na sua plataforma de operação, com profundidades de 14 m tanto no Berço Leste como no Berço Oeste. Dispõe de 4 "dolphins" laterais, ficando ligado ao molhe através de uma ponte de acesso, sobre a qual estão assentadas as tubulações destinadas ao transporte de granéis líquidos, com origem ou destino no parque de tancagem localizado no retroporto.
São 10 braços mecânicos para embarque e desembarque de granéis líquidos, sendo 5 em cada berço, com capacidade de 1.000 m³/h cada um. Toda a operação portuária é atualmente realizada pela Petrobras e por outros operadores qualificados, vinculados a terminais gases e álcool.
PGL-2 O segundo Pier de Granéis Líquidos (PGL2), construído no Porto Externo de Suape, foi concluído em maio de 2001 e inaugurado em 29 de junho do mesmo ano. Permite a operação de 02 (dois) navios simultaneamente, com as seguintes características:
- Porte Bruto: 90.000 tpb
- Calado máximo: 14,50 metros
- Comprimento total: 266 metros
- Boca máxima: 39 metros
O PGL2 foi desenvolvido em eixo ortogonal ao molhe do Porto Externo, contando com ponte rodoviária de acesso, plataforma de operação e dolphins de atracação e amarração, com as seguintes características:
- Ponte: 213,20 m de extensão, pista de rolamento com 4,20 m e passeio lateral de 1,20 m de largura
- Plataforma: 45 m de comprimento e 32 m de largura
- Dolphins: em número de 10, sendo 4 de atracação e 6 de amarração
- Comprimento total: 386,20 m, incluindo as passarelas entre dolphins
Estrutura da instalação
Fundação em estacas cilíndricas (219 unidades) de concreto protendido de 0,80 m de diâmetro. Obra orçada em R$ 9.827.417,17.
Uma tancagem flutuante de 41.000 toneladas de GLP (gás de cozinha), implantada a partir de julho de 1993, junto ao Molhe de Abrigo, contribuiu para ampliar a movimentação anual de granéis líquidos de 1,2 milhões de toneladas em 1991 para mais de 3,6 milhões de toneladas em 1998, atendendo, através de transbordo "ship to ship", o abastecimento de todo o Nordeste/Norte do Brasil, até Manaus.
Cais de Múltiplos Usos
O Cais de Múltiplos Usos (CMU) está localizado no molhe de abrigo do Porto de Suape e conta com:
- Terminal marítimo, com capacidade de atracação para dois navios de 80.000 TPB (berço leste) e um navio de 40.000 TPB (berço oeste), simultaneamente, com calado de 15 m
- Cais com 340 m de comprimento por 39m de largura, com uma área de 13.260 m²
- Ponte de acesso ao cais com 20m de comprimento por 15 m de largura
- Terminal roll-on-roll-off com rampa de 30 m de comprimento por 20 m de largura
- Fundação formada por 808 estacas pré-moldadas e protendidas de concreto com diâmetro externo de 0,70 m, com comprimento variando de 34 m a 38 m
- 21 cabeços de amarração.
Tecon
O Terminal de Contêineres de Suape (Tecon) é uma das provas de que o Complexo Portuário é um dos mais modernos do Brasil. Com o funcionamento do Tecon, além de se fortalecer como o maior centro concentrador e distribuidor do Nordeste, o Porto de Suape passa a disputar mercado com o Porto de Santos, o mais importante do país.
O Tecon é controlado pela empresa Terminal de Contêineres do Porto de Suape S/A, subsidiária da International Container Terminal Service (ICTSI), que investiu US$ 20 milhões no empreendimento. O grupo estrangeiro foi o vencedor da licitação promovida pelo Governo do Estado em 2001 para exploração do terminal portuário e está responsável por controlar a área durante um período de 30 anos.
O grupo filipino ICTSI - International Container Terminal Service Incorporated é um dos grandes operadores de terminais de contêineres, atuando em vários países do mundo. A presença do terminal fortalece a tendência de Suape em transformar-se em um hub port, um porto concentrador e distribuidor de cargas no Atlântico Sul. O projeto é audacioso e está em pleno curso.
Com 660 metros de cais, numa área de 280 mil metros quadrados, o Tecon Suape tem capacidade para movimentar até 400 mil contêineres por ano, podendo, no futuro, atingir uma movimentação anual de até 1,5 milhão de contêineres.
Em 2002, primeiro ano de funcionamento e devido à demanda, o Tecon Suape ampliou várias instalações. O pátio de vazios, dentro do Terminal, dispõe de uma área de 34 mil metros quadrados. Os equipamentos operam 24 horas diárias, 365 dias por ano. São eles:
- dois portêineres com capacidade de 40 toneladas e 25 movimentos por hora;
- dois transtêineres com capacidade de 35 toneladas;
- cinco reach stackers para 45 toneladas;
- quatro Top Loader, sendo dois para 35 toneladas e dois para 40 toneladas;
- três side lifters, para movimentação de contêineres vazios e três Fork Lifters com capacidade de até sete toneladas e meia.
O terminal ainda conta com área alfandegária, calado de 15,5 metros, cinco empilhadeiras, CFS, 291 tomadas reefers. O controle e planejamento do pátio e dos navios é realizado através do software Navis, integrando atividades de escritório da alfândega dentro da área do terminal, galpão para verificação de mercadorias, balança rodoviária, entre outros.
O Tecon está localizado no ponto de convergência das principais rotas comerciais marítimas ligando a Costa Leste da América do Sul (ECSA) a outros continentes e também no tráfego costeiro conectando o Sul às regiões Nordeste e Norte do Brasil. Conta com acessos diretos para as principais rodovias de Pernambuco: a BR 101 e a BR 232, além de linha férrea que conecta o terminal à rede da Companhia Ferroviária do Nordeste (CFN).
O Tecon Suape possibilita aos seus clientes o uso de uma perfeita multimodalidade de transportes: plataforma ferroviária dentro de sua área e conectada com vias de acesso às principais rodovias e ferrovias da região. Isso possibilita a oferta de prestação de serviços de complementação e sinergia com as necessidades logísticas dos importadores e exportadores, o que agrega valor às suas operações.
A estrutura contempla ainda:
- escritório da alfândega do Complexo Suape;
- galpão para inspeção e armazenagem da Receita Federal;
- galpão para carga solta;
- galpão de manutenção de equipamentos;
- torres com 286 tomadas reefers e 50 para PTI e outras em construção ou em projeto de acordo com a demanda.
Os sistemas de comunicação e de informação foram desenvolvidos especialmente para esse tipo de operação. O sistema CTS de processamento de dados, integrado ao Software SPARCS/NAVIS para controle e planejamento de pátio e de navios, propiciam uma confiabilidade das informações em tempo real.
Principais Atrativos
O Porto de Suape adota o modelo de gestão landlord port e, como Autoridade Portuária, é responsável pela infra-estrutura de canais de acesso e de navegação, cais e áreas terraplenadas para arrendamento, delegando à iniciativa privada a execução das operações portuárias e a responsabilidade pelos investimentos na superestrutura dos terminais - pátios, armazéns e equipamentos - e nas indústrias localizadas junto ao porto.
Localização
Localização estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação.. Exatamente no centro, numa encruzilhada entre os rios e o mar.
Infra-Estrutura
Suape possui eficazes sistemas viários, de abastecimento de água, suprimento de energia elétrica e telecomunicações
Empresas instaladas
Cerca de 100 empresas em operação, gerando cerca de 5.500 empregos. Entre elas:
-
- Estaleiro Atlântico Sul
- Estaleiro Promar
- Petroquímica Suape
- FIAT
- Siderúrgica Suape
- Moinho Bunge
- Montadora Shineray
- Central de Distribuição da GM
- Refinaria Abreu e Lima
- Terminal Ferroviario da Transnordestina
- Suape Têxtil S/A.
- Termopernambuco S/A.
- Pamesa
- Braspack Embalagens do Nordeste S/A.
- Amanco Brasil S/A
- Pepsico do Brasil Ltda
- Refresco Guararapes Ltda fabricante da coca-cola
- Gerdau Aços Longos Siderurgia
- RM Eolica
Investimentos
São amplas as oportunidades para investimentos futuros em Suape
Meio Ambiente
Mais de 6.000 hectares do Complexo estão em ameaça, por causa da construção desse porto, os tubarões estão saindo de seu habitat e migrando para áreas como o litoral recifense