terça-feira, 31 de maio de 2011

Mão de obra é o maior desafio

Reserva do Paiva vai travar disputa acirrada por pessoal com os grandes projetos de Suape, além das obras da Copa de 2014

O grande desafio do governo do Estado agora será captar mão de obra para tanta construção. A terceira etapa do Paiva terá que travar uma disputa acirrada por pessoal com os grandes empreendimentos do Complexo de Suape, a ferrovia Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, além das obras para a Copa de 2014.
 
"Será preciso dar as mãos entre governo federal, estadual, governos municipais e Sistema S para conseguir captar esses trabalhadores", disse o governador do Estado, Eduardo Campos.

Ao que tudo indica, a Odebrecht e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho vão se juntar para construir um centro de capacitação na reserva. No entanto, ainda não há nada fechado nem previsão de anúncio.

De acordo com o acionista e sócio-diretor da Promovalor, Tiago Vieira, "a questão da contratação de mão de obra é uma preocupação". "Estamos prevendo, inclusive, a importação de trabalhadores qualificados para atuar no empreendimento", pontuou.



Formado por uma ponte de 320 metros de extensão e uma via de 6,2 quilômetros, o acesso viário à Praia do Paiva foi a primeira parceria público-privada (PPP) de Pernambuco a sair do papel e que terminou por viabili aos zar o início da construção do complexo turístico e imobiliário da Reserva do Paiva, pertencentegrupos Odebrecht, Ricardo Brennand e Cornélio Brennand.
De acordo com o governador, o empreendimento anunciado ontem no Palácio é consequência "do sucesso e da consolidação da primeira PPP de Pernambuco e uma das primeiras do Brasil". "O Estado não coloca mais nem um real nesta parceria porque ela já está totalmente consolidada. E queremos ver o Paiva anunciando ainda mais parcerias", comemorou.

Se depender dos portugueses do Promovalor, empresa familiar em atuação há 10 anos, o desejo do governador será atendido. O grupo já se mostrou interessado em promover mais empreendimentos no Estado, que já estão em negociação, apesar de os acionistas presentes ontem no evento não terem revelado mais detalhes.

Contando do início de sua construção, há mais de dois anos, o Paiva será desenvolvido em 15 anos, num total de 18 etapas. A segunda fase, composta de um grande condomínio residencial deve ser entregue em novembro de 2012 e só restam 12 apartamentos para venda de um total de 132. A intenção do governo é agregar ao local mais hotéis, áreas de lazer e esportes e hospitais.

Fonte: Jornal do Comércio

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