terça-feira, 31 de maio de 2011

Mão de obra é o maior desafio

Reserva do Paiva vai travar disputa acirrada por pessoal com os grandes projetos de Suape, além das obras da Copa de 2014

O grande desafio do governo do Estado agora será captar mão de obra para tanta construção. A terceira etapa do Paiva terá que travar uma disputa acirrada por pessoal com os grandes empreendimentos do Complexo de Suape, a ferrovia Transnordestina, a transposição do Rio São Francisco, além das obras para a Copa de 2014.
 
"Será preciso dar as mãos entre governo federal, estadual, governos municipais e Sistema S para conseguir captar esses trabalhadores", disse o governador do Estado, Eduardo Campos.

Ao que tudo indica, a Odebrecht e a Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho vão se juntar para construir um centro de capacitação na reserva. No entanto, ainda não há nada fechado nem previsão de anúncio.

De acordo com o acionista e sócio-diretor da Promovalor, Tiago Vieira, "a questão da contratação de mão de obra é uma preocupação". "Estamos prevendo, inclusive, a importação de trabalhadores qualificados para atuar no empreendimento", pontuou.



Formado por uma ponte de 320 metros de extensão e uma via de 6,2 quilômetros, o acesso viário à Praia do Paiva foi a primeira parceria público-privada (PPP) de Pernambuco a sair do papel e que terminou por viabili aos zar o início da construção do complexo turístico e imobiliário da Reserva do Paiva, pertencentegrupos Odebrecht, Ricardo Brennand e Cornélio Brennand.
De acordo com o governador, o empreendimento anunciado ontem no Palácio é consequência "do sucesso e da consolidação da primeira PPP de Pernambuco e uma das primeiras do Brasil". "O Estado não coloca mais nem um real nesta parceria porque ela já está totalmente consolidada. E queremos ver o Paiva anunciando ainda mais parcerias", comemorou.

Se depender dos portugueses do Promovalor, empresa familiar em atuação há 10 anos, o desejo do governador será atendido. O grupo já se mostrou interessado em promover mais empreendimentos no Estado, que já estão em negociação, apesar de os acionistas presentes ontem no evento não terem revelado mais detalhes.

Contando do início de sua construção, há mais de dois anos, o Paiva será desenvolvido em 15 anos, num total de 18 etapas. A segunda fase, composta de um grande condomínio residencial deve ser entregue em novembro de 2012 e só restam 12 apartamentos para venda de um total de 132. A intenção do governo é agregar ao local mais hotéis, áreas de lazer e esportes e hospitais.

Fonte: Jornal do Comércio

Novo complexo do Paiva vai gerar 12 mil empregos

A Reserva do Paiva, em Suape, vai receber um complexo turístico formado por hotel cinco estrelas, centro empresarial e um shopping, com previsão de funcionamento em março de 2014.

O investimento de R$ 450 milhões foi anunciado nesta segunda-feira (23) pelo governador Eduardo Campos, além de representantes da Odebrecht Realizações Imobiliárias e do grupo português Promovalor. Os dois últimos serão responsáveis por 51% e 49% do montante, respectivamente.
O projeto prevê um hotel cinco estrelas com 350 quartos e uma estrutura de lazer que inclui espaço fitness, SPA, restaurante, bar. Um centro de convenções, de arquitetura moderna, terá capacidade para abrigar 2.100 pessoas. Já o segmento comercial será composto por seis torres de sete andares cada, de aproximadamente 43 mil m2 de área total locável. 

Entre os recursos disponíveis estão alta tecnologia e o conceito de sustentabilidade sócio-ambiental incorporado aos projetos. “Parte dos empreendimentos vai utilizar energia solar ao invés de elétrica. O uso racional da água também é uma das premissas. As casas vão captar a água da chuva e reutilizar para a irrigação. A acessibilidade está prevista para todo o bairro e a madeira utilizada será 100% de reflorestamento”, detalhou o diretor de incorporação imobiliária da Odebrecht, Luiz Henrique Oliveira.

A área empresarial ficará por conta de um shopping com área locável de 3 mil m2, integrado ao ambiente de praia e clima tropical. Construído sob um conceito inovador, chamado de Open Mall, o centro de compras contará com 40 lojas e será a aberto com jardins, espelhos d’água, vistas livres para a mata e para o mangue. No espaço, bancos, restaurantes, comércio e serviços, que funcionam integrados ao hotel e centro de convenções.

O empreendimento está na primeira, de três etapas previstas para a obra. No total, o projeto vai gerar 5.980 postos de trabalho diretos e indiretos, apenas no período de construção. Para a operação dos equipamentos, a previsão é que outras 7.025 vagas sejam criadas.
Com dez anos de atuação no mercado europeu nos segmentos residencial, resort e serviços, o grupo Promovalor escolheu o estado como foco de investimento não por acaso. Entre os principais motivos está o fato de Pernambuco ser uma das locações para a Copa de 2014. “Quando decidimos investir em algum país, o Brasil foi o primeiro que nos saltou a vista, pelo fato de falarmos a mesma língua e por ter empatia com Portugal. E quando olhamos para o Brasil, decidimos que Pernambuco fazia todo o sentido porque está sendo alavancado por conta da copa e por todo o investimento que está sendo feito em Suape”, completou o diretor de marketing da Promovalor, Tiago Vieira.
Para o governador Eduardo Campos, o novo Complexo do Paiva vai promover ainda mais o estado, aquecendo a economia local. “Vamos aproveitar a ótima oportunidade, que é a Copa do Mundo e trabalhar para que a maior parte dos postos de trabalho que serão criados sejam destinados aos trabalhadores do estado”. 

Por Elian Balbino / Pernambuco.com

Fiat em Suape está de olho na capacitação

A fábrica da Fiat chegou  em Suape em dezembro de 2010.


A expectativa mais conservadora é de que a unidade gere, por baixo, quatro mil empregos. Em São Paulo, uma Volks gera cerca de 10 mil empregos.

No entanto, tão importante quanto o investimento, é a cadeia produtiva que será criada com a chegada do investimento automobilístico. Depois da chegada da italiana M&G em Suape, por exemplo, outras seis plantas dedicadas à produção de PET aportaram no Estado. São as chamadas empresas satélite.

A empresa leva em conta o crescimento econômico do Estado. O Brasil deve crescer 8% este ano e Pernambuco deve crescer acima de 11%.

A empresa já tem até área escolhida em Suape, que será objeto de licitação púbica.


A Fiat iniciou em janeiro as tratativas para obter apoio à implantação de sua nova fábrica no Complexo Industrial Portuário de Suape. O diretor de Relações Industriais para a América Latina da empresa, Adauto Duarte, esteve no Recife para conhecer a disponibilidade, a capacidade técnica e a infraestrutura do Sistema Indústria. Na agenda, assuntos como capacitação de mão de obra, serviços de saúde, educação e lazer, inovação tecnológica e cadeia de fornecedores.

´Essa foi uma primeira reunião e serviu para identificar como o sistema está preparado para receber a Fiat. Encontramos uma estrutura bem organizada e muito profissional, com instalações físicas adequadas, corpo docente e programas de qualificação e aperfeiçoamento`, comentou Adauto Duarte. Segundo ele, a próxima etapa ocorre no dia 25, com a presença do diretor de Recursos Humanos, Vilmar Fistarol. ´Será quando as nossas necessidades começarão a ser detalhadas`, disse.
A reunião de ontem contou com a presença do presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, do coordenador de Desenvolvimento Industrial da casa, Antônio Sotero, e de representantes do Senai, Sesi e IEL. Sotero afirmou que a implantação da Fiat será ´um grande desafio`, mas garantiu que o sistema está preparado para atendê-la.

 . Uma possibilidade é utilizar o modelo do programa Jovem Aprendiz, do governo federal, com quase 1.200 horas-aula e estágio garantido.

A pedra fundamental da fábrica foi lançada em 28 de dezembro de 2010, com a presença do ex-presidente Lula. A unidade terá um investimento de R$ 3 bilhões e deve gerar cerca de 3,5 mil empregos diretos, com capacidade para produzir 200 mil veículos/ano. A entrada em operação está prevista para 2014. Segundo o governo do estado, pelo menos 50 empresas (as sistemistas) deverão se instalar ao redor da montadora e o objetivo do Sistema Indústria é maximizar o conteúdo local.

Fonte: Blog do Jamildo
 e Diário de PE

Suape consolida instalação de polos de vários setores

Um dos maiores polos de atração de investimentos do país, o Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Ipojuca, a 60 quilômetros de Recife (PE), está em franca expansão.

Este ano, serão licitadas as áreas para implantação de três grandes terminais – um para granéis sólidos, outro de contêineres e mais um, de grãos – somando US$ 610,8 milhões. Além disso, mais de US$ 19 bilhões estão sendo colocados em empreendimentos públicos e privados.

Na lista desses projetos estão a refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica Suape, ambas da Petrobras, a expansão do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), a Companhia Siderúrgica Suape (CSS) e a fábrica da Fiat, que deverá trazer mais de 50 fornecedores.

Juntos, esses cinco projetos geram quase 12 mil empregos. Há também a chegada da ferrovia Transnordestina, cujo ramal em Suape deve ficar pronto até 2013.

“Uma das metas é atrair investimentos para fechar a cadeia produtiva de petróleo, gás, offshore e naval”, observa o presidente do Complexo, Geraldo Júlio, também secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Segundo ele, com os empreendimentos em curso e aqueles que estão chegando, haverá a consolidação de vários polos no mesmo local, como refino, petroquímico, eólico, naval, automotivo e siderúrgico.
Júlio destaca como vantagem competitiva de Suape a localização geográfica estratégica em relação às principais rotas marítimas de navegação, além da infraestrutura terrestre: uma área de 13,5 mil hectares com mais de 40 quilômetros de rodovias e 32 de ferrovias próprias. Suape está conectado a mais de 160 portos em todos os continentes.

“Suape está se tornando um porto hub, concentrador de cargas e atendendo tanto a demanda interna como a externa”, observou o diretor da consultoria TGI, Francisco Cunha.

“Suape está em um raio de abrangência de 95% do PIB do Nordeste. O Complexo conta hoje com mais de cem empresas de diversos setores e emprega cerca de 60 mil pessoas. Outras 35 indústrias estão em fase de instalação. Um dos terminais servirá para atender a Transnordestina, um projeto da Transnordestina Logística, empresa ligada à Companhia Siderúrgica Nacional, que está avaliado em R$ 5,4 bilhões. A ferrovia deve estar concluída em 2013 e ligará Eliseu Martins (PI) aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), com capacidade de transportar 30 milhões de toneladas por ano em minério de ferro, gipsita, grãos, cimento, combustíveis e fertilizante.

De 2007 a 2010, R$ 1,14 bilhão foram investidos em Suape na construção de dois píeres petroleiros, rodovias, ferrovias, dragagens, subestações e linhas de transmissão para atender às indústrias. “Esta vocação industrial teve importância fundamental nos estudos da Petrobras”, disse o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
A refinaria prevê investimentos de US$ 13,36 bilhões e entrará em operação no final de 2012, com capacidade de processamento de 230 mil barris diários de óleo pesado. Serão criados 107 mil empregos diretos, indiretos e por efeito renda. Já a Petroquímica Suape é um complexo de três fábricas de petroquímicos, com investimentos estimados em R$ 4,9 bilhões.
Já a Fiat vai investir R$ 3 bilhões até 2014 para produzir 200 mil carros por ano, com 3,5 mil empregos diretos. A Siderúrgica Suape produzirá um milhão de toneladas anuais de laminados, com aportes de R$ 1,5 bilhão.

Em processo de ampliação, o EAS é fruto de investimentos de R$ 2 bilhões, com capacidade de processar 160 mil toneladas de aço. Vai investir R$ 700 milhões em equipamentos e para reforçar o atendimento offshore. O estaleiro tem encomendas de 22 petroleiros, do casco de uma plataforma e venceu licitação para sete sondas da Petrobras. Sua carteira soma US$ 8,1 bilhões.

Fonte: Valor Econômico

Baixa escolaridade impede preenchimento de vagas


A baixa escolaridade é o principal nó que impede a contratação de trabalhadores,  segundo Ricardo Pereira da Silva, gerente de captação de vagas do Centro de Solidariedade da Força Sindical. Silva explica que geralmente no final de ano as empresas disponibilizam muitas vagas. No entanto, muitas não são preenchidas porque os desempregados não estão no perfil exigido pelos empregadores.

Silva declara que a idade e o tempo de experiência são itens negociáveis, mas a escolaridade não. E a maioria dos empregadores exige 2º grau completo. O Centro seleciona e envia, em média, três candidatos para disputar uma vaga. Em algumas empresas são enviados cinco candidatos a uma vaga.

Outro problema, diz Silva é que "as empresas exigem cada vez mais e pagam pouco". Em alguns casos, o trabalhador chega a desistir da vaga, mesmo que tenha sido aprovado, porque conta muito com os benefícios. Por exemplo, plano de saúde para que ele possa incluir os filhos.

Na prefeitura de São Paulo, que possui o Centro de Apoio ao Trabalhador nos bairros de Interlagos e Itaquera, os principais problemas para conseguir trabalho aos desempregados cadastrados são a capacitação e qualificação.

"É grande a diferença entre o que o empregador exige e o perfil do desempregado cadastrado", diz Carlos Augusto Bin, coordenador do Programa São Paulo Inclusão. "O trabalhador tem até o ensino médio, mas não tem conhecimento de windows ou word", declara. Bin informa que os centros atendem em média 2 mil pessoas por dia e apenas 15% são admitidas pelas empresas.



Esta sem emprego?

O desemprego faz parte da realidade do mercado de trabalho brasileiro. Se você acabou de integrar esse grupo, saiba o que fazer na busca por novos caminhos:

  • não fique parado. Refaça seu currículo e encaminhe para amigos e empresas com potencial de contratação;
  • esteja pronto para mudanças e novos desafios;
  • procure se atualizar;
  • utilize dicas de quem já está na área;
  • aprenda algo novo;
  • tenha uma atividade de lazer;
  • leia um bom livro;
  • mantenha uma boa relação interpessoal.


    Fonte: http://meusalario.uol.com.br


Cuidados ao pedir indicação para uma vaga

Cadastrar currículos em sites de empresas, enviá-los para vagas anunciadas em jornais e acionar a rede de conhecidos e amigos são as formas mais usadas por quem quer e precisa encontrar emprego. Segundo diversas pesquisas, das três alternativas, é a última, ou seja, o envio de currículos para a rede de contatos, que pode garantir os melhores resultados. Entretanto, essa prática é mais delicada do que parece e, por essa razão, exige cautela e atenção. 

A quem recorrer
Se você pretende usar sua rede contatos na busca por um emprego, primeiro liste quais são as pessoas para as quais poderia pedir indicação para uma vaga. Um bom começo é pensar naqueles com os quais manteve relações profissionais e que conhecem um pouco da sua trajetória no mundo do trabalho. Ex-empregadores, ex-colegas de trabalho, de cursos, fornecedores, clientes são alguns exemplos que devem estar numa primeira relação.
Para estender a listagem, as pessoas do seu círculo mais pessoal, como familiares e amigos íntimos, que o conhecem de perto, também podem ser acionadas. Deixe por último aqueles com quem não tem contato direto, mas que conhece de outras ocasiões e/ou por intermédio de familiares e colegas de trabalho, em cursos e outros locais.
Informe que está em busca de um emprego, encaminhe seu currículo e apresente as suas qualificações, deixando claro o que já fez e o que pode fazer, assim como as áreas de interesse. 

Segurando a ansiedade
Nesta fase, apesar de todas as dificuldades, é importante segurar a ansiedade para não criar falsas expectativas. Muitas das pessoas com quem você conversou podem ter interesse real em ajudá-lo, mas conhecer oportunidades para as quais você não se encaixa; alguns outros podem saber de oportunidades interessantes, para as quais você seria um bom candidato; e, por mais desapontador que seja, há também uma parcela que foi apenas educada ao ouvi-lo falar de suas qualificações e necessidade de trabalhar. É importante atenção para saber distinguir essas pessoas para não insistir com os que não poderão ajudá-lo.
Cuidado também com as ações e reações com cada tipo de contato. Muitas vezes, a ânsia ou a fadiga são responsáveis por algumas confusões. Uma coisa é ligar todos os dias para alguém muito íntimo para obter alguma informação nova. Outra muito diferente é fazer o mesmo com os que manteve apenas relações profissionais ou de quem é apenas conhecido.
Ninguém assumiu compromisso de recolocá-lo no mercado só porque recebeu seu currículo e sabe que você procura um emprego. Nem todos têm condições de auxiliá-lo nesta empreitada, portanto, mostre interesse, mas não cause constrangimento nem pressione as pessoas com que fez contato. 

Oportunidade
Por fim, se a oportunidade para uma entrevista ou um teste surgir por meio de um desses contatos, como costumeiramente ocorre, você talvez tenha que passar por um processo de seleção, que envolve outros candidatos. Tenha em mente que a ética e o bom senso dizem que quem o indicou não deve interferir na seleção. Assim, caso não seja o escolhido para a posição, agradeça ao contato e utilize a experiência para continuar a busca. 
Se escolhido para a vaga, esteja consciente de que a responsabilidade agora é sua, mas que sua atuação e postura terão influência sobre a imagem e a credibilidade de quem o indicou. 

Fonte: http://meusalario.uol.com.br

Curso técnico facilita entrada no mercado de trabalho

Diferentemente dos jovens que buscam o primeiro emprego e que enfrentam todo tipo de dificuldades, aqueles formados em cursos técnicos são, de forma geral, bem-sucedidos. Em muitos casos, eles não vão atrás das empresas. São as empresas que os procuram.

Bruno Carvalho da Paixão, de 20 anos, está no 4º semestre -  último - do curso de telecomunicações da Escola Senai Roberto Simonsen e conseguiu um emprego efetivo na área. No caso de Paixão, havia a vaga efetiva e ele foi escolhido. “É confortável não procurar emprego. Com o tempo, ganhamos mais confiança”, diz.

O jovem resolveu fazer o curso técnico depois de terminar o 3º colegial. “Adoro novidades. Tive indicações dos amigos, muitos deles já empregados, e o incentivo da família. Gosto do que faço e pretendo fazer faculdade nesta área”, declara.

Já Daniel Aparecido Rodrigues da Silva Aguilar, 24 anos, que conclui o curso de mecânica de precisão na Escola Senai Suíço-Brasileira, ainda não arrumou estágio, mas tem certeza de que conseguirá uma oportunidade. “Não estou fazendo estágio agora porque estudo no período da tarde e fica mais difícil”, declara.

Aguilar conta que seguiu as recomendações de seu pai – ferramenteiro aposentado. “Tinha dificuldade em conseguir emprego. Trabalho desde os 14 anos e fui empacotador, repositor, balconista de medicamentos e motoboy. Agora este curso abre novas possibilidades. Pretendo fazer faculdade nesta área”, declara.



Estímulo à contratação

No Cefet – SP (Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo) formam-se cerca de 400 pessoas por ano. “Não possuímos estatísticas. Entretanto, nossos alunos conseguem estágios no final do curso, sem muita dificuldade”, diz Garabed Kenchian, diretor geral.

A estatística mostra que, após um ano de conclusão, 83,9% dos egressos dos cursos técnicos estão empregados.

A gerente de atendimento do Centro de Solidariedade ao Trabalhador, Sandra Império, afirma que o curso técnico influencia muito a decisão das empresas na contratação de funcionários. “Existem mais vagas disponíveis para quem tem cursos técnicos. A contratação destes profissionais é mais rápida porque as empresas preferem quem tem curso técnico àqueles que têm apenas o colegial. Elas sabem que estes profissionais têm experiência adquirida no estágio e podem prepará-los do seu jeito, ou seja, de acordo com a cultura da empresa.

Confira as oportunidades de emprego desta sexta-feira (27.05.11)

Confira as oportunidades de emprego desta sexta-feira (27.05)



Confira aqui a tabela com as 38 oportunidades de emprego oferecidas pela Agência do Trabalho SINE-PE para esta sexta-feira (27). São vagas para nível fundamental, médio e superior. Algumas sem exigencia de experiência e outras com experiência mínima de 6 meses. Confira e Boa sorte!!!
Confira as vagas de emprego para o dia 27.05.2011

O ministério do Trabalho e Emprego lança um portal que oferece à sociedade um novo meio de interação



O ministério do Trabalho e Emprego lança um portal que oferece à sociedade um novo meio de interação com as políticas de emprego do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Para o Trabalhador: Acessar informações do seu benefício Seguro-Desemprego, consultar vagas disponíveis e fazer o pré-cadastro no Sistema Nacional de Emprego - SINE. Manifeste interesse em cursos de qualificação profissional. 

Para Empregador: Enviar Requerimentos de Seguro-Desemprego pela internet, disponibilizar vagas e realizar consultas a trabalhadores inscritos no Sistema Nacional de Emprego - SINE. Enviar proposta de cursos de qualificação profissional. Obtendo acesso aos portais do CAGED e da CBO. 

Finalidade:

Possibilitar ao trabalhador acessar as ações de Intermediação de Mão-de-Obra pela internet. Para isso, é necessário ter, no mínimo, 14 anos de idade, informar o e-mail e os seguintes documentos PIS/PASEP/NIS/NIT, CPF, RG, CTPS e e-mail.

Como ter acesso?


Caso você ainda não tenha acesso, clique no link  "Deseja cadastrar Trabalhador?" e preencha todos os dados. Você receberá uma mensagem no seu e-mail com a confirmação do Pré-Cadastro.

Quais as vantagens?


A aplicação permite, entre outras ações:
» Realizar o seu cadastro pela Internet.
» Participar do processo de Intermediação de Mão-de-Obra.
» Consultar oportunidades de emprego e de estágio.
» Imprimir o seu currículo.

 

Acesse e cadastre-se Ministério do trabalho e emprego


Novos caminhos em Suape

Ela nasceu na Zona Rural do Cabo de Santo Agostinho. De família humilde, os pais trabalhavam no corte da cana. Michele Eutália dos Santos, 26 anos, não tinha opções de emprego na região. A situação complicou quando ela engravidou e teve que sustentar a filha Ludmila, hoje com seis anos. Foi trabalhar em casa de família como empregada doméstica. Passou dois anos no primeiro emprego e depois mais cinco meses como babá em outra casa. Até que surgiu a oportunidade: trabalhar em Suape, no Estaleiro Atlântico Sul.

Foi levada por uma amiga, que falou sobre o processo seletivo na ilha de Tatuoca. A escolaridade de Michele ajudou na seleção. Ela já tinha o ensino médio completo e foi contratada para ajudante industrial. Após oito meses, foi promovida a ajudante industrial nível II. Hoje, ela se orgulha da função que ocupa como auxiliar-técnico de produção.

A ex-doméstica não quer parar por aí. Desde fevereiro ela faz curso técnico de controle de processo industrial no Instituto Técnico Global do Cabo. ´Pretendo fazer um curso superior de engenharia mecânica e seguir carreira na indústria naval`. Contratada há um ano e onze meses, Michele conta que a sua vida mudou. ´O básico do luxo eu tenho. Uma moradia própria e confortável, onde posso descansar. Minha filha tem plano de saúde e estuda em escola particular`.

Os tempos como doméstica no Cabo ela quer deixar para trás. ´A profissão é cansativa. Eu não tinha férias e só podia ir para casa de oito em oito dias`. E compara com o emprego atual: ´Tenho um salário bom e um plano de carreira onde posso crescer na empresa. Sei que, me dedicando ao serviço, eu tenho um futuro`.

Fonte Diário de Pernambuco

Estaleiro faz campanha e anúncio em jornais para contratar 1.200 pessoas.

Estaleiro faz campanha e anúncio em jornais para contratar 1.200 pessoas.
Oportunidades de emprego atraem executivos de outros estados.

Ligia Guimarães Do G1, em Ipojuca (PE)

Manuela Thiba, descendente de japoneses nascida em Bragança Paulista (SP), pode dizer que foi bem sucedida durante os 6 anos em que morou e trabalhou na cidade de Toyohashi, na região central do Japão.

Lá, ela aprendeu a profissão de soldadora e alcançou todas as certificações possíveis para uma profissão, que, em média, paga salários mais altos do que a maioria dos serviços executados por brasileiros que moram naquele país.
Andréia e Manuela: valorizadas em época de mão-de-obra escassa.Andréia e Manuela: valorizadas em época de mão de obra escassa. (Foto: Ligia Guimarães/G1)
"Eu enfrentava preconceito por ser mulher. Quando fui me habilitar para uma das certificações nem havia a opção de colocar 'mulher' na ficha de inscrição. Tiveram que fazer uma outra ficha para mim", diz ela, que atuou na solda de navios e pontes durante 5 anos.
Mas foi uma proposta para trabalhar em Ipojuca, no litoral de Pernambuco, que despertou nela o desejo de voltar para o Brasil. "No Japão, cheguei no nível máximo que poderia chegar. Dali pra frente seria muito difícil por ser mulher e estrangeira", conta Manuela.
Ipojuca foi um dos destaques na geração de vagas de emprego formais em 2010, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em dezembro, a cidade criou 1.376 vagas com carteira assinada, o que a deixou em terceiro lugar no ranking. Em todo o ano passado, foram 16.413 vagas, levando Ipojuca ao 19º lugar na lista do ministério.

A vinda definitiva de Manuela ocorreu depois que ela participou de processo seletivo organizado no Japão Estaleiro Atlântico Sul (EAS), empresa instalada no Complexo Portuário Industrial de Suape e que tem como acionistas os grupos Camargo Corrêa e Queiroz Galvão.
Manu, apelido pelo qual é chamada pelos colegas e que estampa o uniforme que ela usa em seu expediente diário nas soldas dos navios, foi 1 dos 135 soldadores dekasseguis que foram contratados desde o segundo semestre de 2009. No ano passado, a empresa enviou uma gerente de recursos humanos ao Japão com uma missão: voltar com soldadores especializados e experientes na bagagem.
 A necessidade de contratar mão de obra experiente fora do Brasil se deve ao curto prazo para atender às encomendas de navios e do casco da plataforma P-55, da Petrobras. O João Cândido, primeiro navio fabricado pelo estaleiro, deve ser entregue em março para a Transpetro, braço logístico da Petrobras.
A escassez de profissionais qualificados é uma das principais dificuldades enfrentadas atualmente em Ipojuca e toda a região de Suape (veja mais no vídeo acima), que luta para transformar trabalhadores canavieiros em operários tecnicamente capacitados - consequência do crescimento acelerado da economia da região, que também resultou em falta de moradias.
Soldadores trabalham em navio em Suape: estaleiro faz campanha para encontrar qualificados.Soldadores trabalham em navio em Suape: estaleiro faz campanha para encontrar qualificados. (Foto: Ligia Guimarães/G1)
O paulista Euclides Minoru Yamaoka, 41 anos e pai de três filhos, foi o primeiro dessa leva a chegar a Suape, em agosto de 2009, depois de 19 anos de imersão na cultura e na rotina profissional japonesas. O recomeço no Brasil, recorda, foi cheio de estranhamentos e adaptações. "O japonês é muito técnico, detalhista. Brasileiro é mais indisciplinado", analisa.
O retorno foi motivado principalmente pela preocupação com o futuro, que o fez aceitar a proposta de emprego mesmo por um salário menor - em Ipojuca, o salário médio de um soldador é entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil.
"Lá eu ganhava a hora trabalhada. O que me preocupava era aposentadoria, apesar de estar pagando o INSS aqui. Quem vive com INSS? O que iria fazer quando não conseguisse mais trabalhar?" Hoje, diz que seus filhos e a esposa já se habituaram ao clima e idioma. "Eles gostam mais daqui do que de lá", conta.
Campanha em outros estados
Para sanar as persistentes dificuldades de contratação em 2011, o estaleiro adotou nova estratégia. Desde 2 de janeiro, colocou anúncios em jornais de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Pará e Bahia. O objetivo, desta vez, é contratar 1.200 funcionários entre soldadores, montadores, engenheiros, projetistas e supervisores de produção. Atualmente, o EAS tem 4700 empregados.
Na tentativa de "roubar" empregados de outros centros para atuar em Suape, o estaleiro investe em benefícios e facilidades de transferência, como auxílio moradia, ajuda de custo para a mudança e chance de entrevista de emprego para familiares.
Trabalho e qualidade de vida
A oferta de trabalho abundante é chamariz também para profissionais especializados que ocupam cargos de gerência e chefia, como Paulo Ferreira, 56 anos, de São José do Rio Preto (SP). Ao longo da carreira ele já morou em grandes centros, mas optou pela região de Ipojuca em busca de mais qualidade de vida e, principalmente, porque queria morar perto da praia.
O trabalho, no entanto, pesa na decisão: ele é gerente comercial da argentina Impsa Winds, fabricante de geradores de energia eólica que investiu US$ 25 milhões em Suape em 2007.
"Aqui amanhece muito cedo e eu consigo ir à praia todos os dias", comemora. "Pernambuco tem alguns problemas de infraestrutura e serviços, mas a comida é ótima".
Em vez de morar em Recife, como fazem muitos dos executivos que vêm das grandes metrópoles para trabalhar em Suape, optou pela vida de balneário: mora em Enseada dos Corais, uma das faixas litorâneas de Cabo de Santo Agostinho, cidade vizinha de Ipojuca.
O contador Elder de Souza, 38 anos, saiu de Campinas há um ano para ser gerente financeiro da mesma empresa. Desde então mora em Recife, onde a esposa acaba de abrir um consultório odontológico, e diz que a atual rotina é mais agitada.
"Recife tem um ritmo mais intenso do que a maioria das cidades do interior de São Paulo. No acesso a Suape, por exemplo, eu perco mais tempo no trânsito do que perdia em Campinas", diz Elder, que, no entanto, está satisfeito com a adaptação da família e as perspectivas de crescimento. "A região está crescendo muito. Há espaço para bons profissionais".


Fonte: G1 Economia

Soldador: Muitas vagas, inúmeras exigências

Os empreendimentos instalados e a serem instalados no estado de Pernambuco, principalmente no Complexo de Suape, indicam que haverá um forte crescimento na demanda por profissionais de solda, afinal, há poucos soldadores com o nível de qualificação técnica exigido pelo mercado na região, o que indica uma ótima oportunidade para aqueles que desejarem ingressar na área. “Há um contingente que está sendo capacitado. Mas esse é um processo de médio prazo, tendo em vista que são necessários em torno de cinco anos para se formar um profissional com bom nível de qualificação”, explica o diretor administrativo e de recursos humanos do Estaleiro Atlântico Sul, Gerson Beluci.

Sóstenes e Edileuza atuam na indústria naval e citam a formação Foto: Cecilia de Sa Pereira/DP/D.A Press
Para montar o quadro de 3.400 funcionários e construir o navio João Cândido o Estaleiro Atlântico Sul teve que instalar um centro de treinamento para formar e capacitar soldadores em Suape. Um deles é Fóstenes Bezerra. “Eu nunca imaginei que realizaria o sonho de soldar um grande navio em Pernambuco, e essa chance surgiu. Eu não fazia ideia de como era a solda em si e nem como se realizava a atividade. Hoje, a solda é a minha vida. Trabalho soldando a parte de cima do navio dia a dia e é como se isso fosse uma escultura”, comenta o soldador que trabalha há dois anos no Estaleiro e acredita que uma carreira promissora lhe aguarda.”Há uma grande procura por profissionais de solda nos diversos níveis de qualificação e experiência. A maioria das vagas de nossa área industrial é para soldadores e montadores”, revela Gerson.
Para a indústria naval, o soldador é de grande importância, afinal, a construção de um navio ou de uma plataforma necessita de mão de obra intensiva, principalmente dos soldadores. Edileuza do Nascimento, 22 anos, acredita nessa importância. “Foi o meu primeiro emprego e tenho a maior satisfação de exercer ele. Apesar de ser uma profissão com mais colegas de trabalho homens, costumo dizer que o principal desafio é tentar melhorar a cada dia e mostrar a qualidade no meu trabalho, pois a solda é um trabalho bem minucioso e que requer bastante atenção”, conta ela, que iniciou a carreira com apenas 18 anos.
“Soldador naval é diferente do soldador de uma montadora de automóveis. No Estaleiro Atlântico Sul um soldador pode ter uma sólida carreira, iniciando como soldador 1 e podendo chegar a cargos de liderança. Assim como em outras profissões, qualidade do trabalho, disciplina, continuidade na capacitação e habilidade para liderança são requisitos fundamentais para o crescimento”, finaliza o diretor administrativo e de recursos do Estaleiro Atlântico Sul, Gerson Beluci. (Diário de Pernambuco) 

Fonte:

Suape não exigirá experiência

Os profissionais capacitados para atuar no Complexo Industrial Portuário de Suape deverão ser beneficiados com a assinatura de um Protocolo de Intenções estabelecido entre o Governo do Estado e a Refinaria Abreu e Lima.

A parceria busca qualificar e facilitar o ingresso destes trabalhadores às funções oferecidas em Suape, anulando a exigência de experiência profissional para aqueles que forem capacitados pelo Centro de Certificação e Pessoas, que deve ser implantado pelo Governo do Estado até o segundo semestre.

“Temos satisfação em assinar este protocolo porque a Petrobras sempre investiu em pessoas, tecnologia e desenvolvimento econômico. Estamos tentando trazer mais do que uma refinaria para o Estado”, ressaltou o presidente da Refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes.

Segundo o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão de Aguiar, a implantação do Centro de Certificação foi idealizada dentro do Fórum Suape Global, mas a proposta deve ser ampliada para envolver os segmentos de comércio, serviços, hospitalidade, entre outros.
“Existe um Sistema Nacional de Certificação de Pessoas, gerido pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

O Inmetro concede autoridade e credita instituições para fazer, em nome dele, certificações em níveis básicos e técnicos”, detalhou. Segundo Maranhão, a certificação funcionará como a comprovação de uma entidade de terceira parte, diferente da instituição capacitadora, garantindo que o curso de qualificação proporciona a capacitação necessária àquele profissional.
O Centro deverá reunir diversas instituições, como a Fundação Brasileira de Tecnologia e Soldagem, Associação Brasileira de Ensaios Não-Destrutivos e Inspeção, Associação Brasileira de Manutenção, entre outras.

Cada instituição terá o seu espaço para realizar exames práticos e teóricos no espaço, que deverá ser administrado pelo Instituto Tecnológico de Pernambuco (Itep). Para sair do papel, a Secretaria deverá se reunir, no próximo mês, com as entidades qualificadoras. “
Queremos viabilizar o início do funcionamento até o segundo semestre des­te ano. Para isso, estamos montando um projeto para apresentar ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) como parceiro financeiro desse projeto”, revelou Maranhão.
 

Impsa abre 140 vagas em Suape

Em 2012, a argentina Impsa Wind, fabricantes de equipamentos para geração de energia eólica, estende os negócios no Complexo Industrial Portuário de Suape e passa a fabricar turbinas hidráulicas e geradores elétricos, que serão utilizados nas operações da hidrelétrica de Belo Monte (PA).
 A nova fábrica já está em estágio de terraplanagem e a empresa começou seleção de profissionais, com 140 vagas na primeira etapa, que chegarão a 460 nos dois anos seguintes.

De acordo com o gerente de Recursos Humanos da Impsa, Clóvis Gomes, serão contratados engenheiros civis, elétricos, mecânicos e de produção, eletrotécnicos e químicos, além de soldadores, operadores de tornos verticais, de fresa convencionais e ferramenteiros.


Os salários não foram divulgados, mas os benefícios incluem plano de saúde e odontológico, previdência privada, alimentação, transporte, seguro de vida e ainda tem política de incentivo para cursos de idioma, pós-graduação e qualificação profissional.


A empresa já recebe currículos para cargos de gestão e engenharia pelo recrutamento@impsa.com.br. Em junho, profissionais dos demais níveis podem se candidatar. A seleção passa por triagem curricular, bateria de testes, entrevistas presenciais e, por fim, testes específicos.


Segundo Clóvis Gomes, tem sido difícil atender à demanda da empresa, que hoje tem cerca de 490 funcionários. Desses, 83% são pernambucanos, mas a maioria ocupa vagas administrativas, técnicas ou operacionais; os 27% restantes são profissionais de outros estados e, estes sim, estão em grande parte dos cargos de gestão ou de engenharias mais especializadas. “Engenheiros de ventos e aeronáuticos estão entre as lacunas”, comentou o gerente.


Fonte:
http://escadaedesenvolvimento.wordpress.com

Canteiros de obra no Complexo Industrial Portuário de Suape são fiscalizados

Todas as obras e empreendimentos que acontecem por ora no Complexo Industrial Portuário de Suape foram monitorados pelo Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) no mês passado, dos dias 14 a 18, e o balanço foi divulgado ontem.

A ação foi chamada de Semana Suape e inspecionou o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) e os canteiros da PetroquímicaSuape e da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), atendendo diretamente a cerca de 15 mil trabalhadores. Essa foi a primeira de uma série de ações que a entidade fará, acompanhando as obras.

O MPT-PE vem acompanhando alguns conflitos trabalhistas recentes em Suape, a exemplo da greve de 34 mil trabalhadores que paralisaram as obras da Rnest e da Petroquímica até o dia 29 do mês passado. Com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o MPT-PE fez um trabalho preventivo, verificando condições de saúde e segurança, alojamentos, carteira de trabalho e pagamentos.

Segundo informações do procurador do Trabalho e coordenador da atividade, Leonardo Mendonça, não houve registros graves nessa primeira inspeção, mas apenas um embargo na Petroquímica. Todas as empresas tiveram documentos solicitados. No EAS, sete mil trabalhadores foram atendidos e nenhuma infração foi encontrada.

Outra empresa fiscalizada foi o Consórcio CNCC (Camargo Corrêa e CNEC), que atua na obra de construção da Refinaria Abreu e Lima, onde foram atendidos cerca de 1,6 mil trabalhadores. Nessa atividade, o MPT-PE solicitou às empresas documentos como cartões de ponto e o Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT).

Fonte: Folha de Pernambuco/Com informações da assessoria de Imprensa do MPT-PE

Suape terá 41 mil vagas este ano

Administração do complexo fez um levantamento sobre as oportunidades de emprego no local. Os postos vão desde operadores de máquina a médicos


Na contramão do fechamento de postos de trabalho, como mostrou ontem o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Cadeg), mais de 40 mil oportunidades serão abertas em Suape este ano. Para ser mais exato, serão 41.580 postos de diferentes profissões, como de operador de máquina a médico e dentistas.


O número consta de um levantamento realizado pela administração de Suape com as empresas que estão se instalando no local (arte ao lado).


Em 2009, vários projetos que estão se instalando em Pernambuco entram na sua fase mais aquecida de construção. Por isso, a maior parte das vagas abertas estão na área da construção civil.


O maior projeto em andamento é o da Refinaria Abreu e Lima, com previsão de gerar até 20 mil empregos. A partir de abril deste ano deve estar aquecida a contratação para os profissionais que farão a Casa de Força e depois a Estação de Tratamento de Água do empreendimento.


O Estaleiro Atlântico Sul (EAS) ainda estará tanto em fase de construção, o que está sendo feito pelo Consórcio Tatuoca, quanto com trabalhadores no processamento de aço. A previsão de Suape é ter 2.000 postos ainda nessa construção.


Em fevereiro, a metal-mecânica Fasal precisará de operadores de pontes rolantes, auxiliares de serviços gerais, com previsão de abrir 120 vagas na construção e 210 empregos entre diretos e indiretos quando estiver operando. A indústria de bebidas Campari contratará 35 pessoas a partir de junho para a sua nova fábrica no Estado.


No total, o levantamento de Suape inclui 15 empresas e o Sest/Senat como demandantes de mão-de-obra para Suape em 2009. O investimento previsto em todos os empreendimentos alcança US$ 5,7 bilhões, a maior parte disso referente à refinaria, que sozinha abocanhará US$ 4 bilhões.

 Em segundo lugar na geração de empregos está a Petroquímica Suape, com previsão de gerar 16.200 empregos. O projeto que envolve a construção de uma fábrica de ácido tereftálico purificado (PTA), fios de poliéster e uma fábrica de resina PET.

As informações são do Jornal do Commercio


Fonte:
http://www.revistaportuaria.com.br/site/?home=noticias&n=CNUzT

Petrobras quer sócio para projeto de Suape





Polo petroquímico da estatal em Pernambuco está previsto em R$ 5 bilhões e deve iniciar operação neste ano

A Petrobras busca sócios para o seu projeto petroquímico no Complexo de Suape, em Pernambuco -um investimento de R$ 5 bilhões e com previsão para entrada em operação no segundo semestre deste ano.
O diretor de abastecimento e refino da estatal, Paulo Roberto Costa, disse que uma das alternativas é que a Petrobras permaneça apenas com uma participação minoritária na PetroquímicaSuape, nos mesmos moldes do projeto inicial, em que possuía 40% do total. Agora, tem 100% da petroquímica.
Ele não quis dizer com quais grupos as conversas estariam adiantadas, mas se especula que seja com o grupo têxtil indiano Reliance e com a Braskem.
O grupo Vicunha e a Filament Tecnology (FIT) eram parceiros da Petrobras no empreendimento, mas saíram em meio à crise de 2008.
Costa disse que o objetivo atual da estatal é erguer, mesmo sozinha, todo o complexo industrial em Suape, composto também pela Refinaria Abreu e Lima, um investimento de R$ 26 bilhões.
Na refinaria, a parceria é com a estatal venezuelana PDVSA, que ainda não colocou nenhum centavo dos R$ 7 bilhões aplicados até agora no projeto.
A Petroquímica Suape é um complexo industrial formado por três fábricas que atuarão de forma integrada.
Já a Refinaria Abreu e Lima, cujo início das operações está previsto para 2013, terá capacidade de refino de 230 mil barris de petróleo por dia.

Fonte: Folha de São Paulo/LEILA COIMBRA/ENVIADA A IPOJUCA (PE)Colaborou CIRILO JUNIOR, do Rio



Caminhos do emprego em Suape

Serão gerados 78 mil empregos diretos, apenas na operação dos grandes projetos implantados na região

Quem diria, hein? Pernambuco já fabrica navios e também vai montar automóveis, refinar petróleo e produzir insumos petroquímicos, algo impensável até pouco tempo atrás. A chegada do Estaleiro Atlântico Sul, da Fiat, da Refinaria Abreu e Lima e da PetroquímicaSuape está abrindo novas frentes de trabalho para os pernambucanos.

São empreendimentos-âncoras de novos polos produtivos e trazem a reboque dezenas de empresas fornecedoras e compradoras para o complexo de Suape e seu entorno, além de contribuírem para a expansão de um segmento tradicional e promissor, o logístico.



Se todos os investimentos previstos para Suape forem confirmados, o complexo industrial portuário vai gerar cerca de 100 mil vagas de trabalho nos próximos anos. Qual o caminho para se conseguir uma delas? Não há apenas um caminho, mas vários. E todos eles passam pela qualificação. Somente com profissionais bem preparados Pernambuco poderá surfar nesta nova onda de desenvolvimento. De hoje até o dia 27 de fevereiro, sempre aos domingos, o Diario vai levar a seus leitores os detalhes da implantação e desenvolvimento desses novos polos, indicando quais as categorias profissionais em alta e em que escolas estudar, além de dicas úteis para ajudar na busca pelo emprego no mais novo eldorado do Brasil. Começamos hoje com um perfil de Suape e uma reportagem sobre o polo automobilístico.

Suape. Palavra mágica que ao ser pronunciada faz brilhar os olhinhos de muitos pernambucanos, como se fosse sinônimo de emprego e renda. E é mesmo. Vinte mil pessoas já usufruem do status de poder dizer: ´Eu trabalho em Suape`. Seja nas empresas existentes ou na construção e montagem dos novos empreendimentos. Como Givanildo Lucena de Oliveira, 42 anos, um dos 5,2 mil funcionários do Estaleiro Atlântico Sul. Terceiro de 12 irmãos, ele começou a trabalhar aos nove anos de idade. Foi vendedor de pão e camelô no Centro do Recife, mas hoje diz com orgulho: ´Eu trabalho no estaleiro. Sou montador da indústria naval`.

O Atlântico Sul é o primeiro dos empreendimentos estruturadores do Complexo Industrial Portuário de Suape a entrar em operação e dá uma ideia do que está por vir. Basta imaginar aquela região daqui a cinco anos, quando tudo estiver funcionando. Serão gerados 78 mil empregos diretos apenas na operação dos grandes projetos (Refinaria Abreu e Lima, Estaleiro Atlântico Sul, PetroquímicaSuape, montadora da Fiat e Companhia Siderúrgica Suape), número que poderá chegar a 100 mil se outros empreendimentos forem confirmados.

Sabemos que não é fácil ´chegar lá`. É preciso, além de capacitação, persistência. Givanildo tem o ensino médio completo e fez cursos de eletricista industrial, operador de empilhadeira e operador de máquinas pesadas. Morador de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, passou por várias empresas e amargou diversos períodos desempregado. ´Tive que aprender a procurar emprego. A primeira lição que aprendi foi que é preciso ir à Agência do Trabalho pelo menos uma vez por mês`, relata. O ingresso no estaleiro foi mais um exercício de persistência. ´Passei quatro dias na fila revezando com meus irmãos para me inscrever`, conta o montador.

Somados todos os investimentos privados em implantação em Suape desde 2007 chega-se a uma cifra mágica: US$ 21 bilhões (cerca de R$ 35 bilhões). Sem contar os fornecedores que estão chegando ao estado a reboque desses empreendimentos. A Fiat, por exemplo, deverá atrair aproximadamente 50 fornecedores. É muito emprego chegando. E isso tem exigido total mobilização por parte do governo do estado em parceria com instituições de ensino, como Senai, UFPE, IFPE e UPE.

´A ideia é fazer um grande planejamento para que a gente tenha profissionais de nível fundamental, médio, técnico e superior a médio prazo e a longo prazo. Não podemos mais enxergar Suape somente pelo que está acontecendo hoje, nem pelo que vai acontecer daqui a quatro anos, mas o que vai acontecer nos próximos 20 anos`, diz Frederico Amâncio, vice-presidente de Suape.

Até lá, outras 100 empresas devem estar desembarcando na área, caracterizando um novo polo de desenvolvimento no país. O Senai, que nos últimos três anos formou cerca de 25 mil pessoas com foco em Suape, diz que está preparado. ´A única coisa que pedimos é que as demandas sejam apresentadas com antecedência`, diz o diretor técnico do Senai-PE, Uaci Matias.

Transformação continua



Em um quadro de superaquecimento da economia, como o que estamos vivendo em Pernambuco, é comum haver ´apagão` de mão de obra. Não porque falta gente para trabalhar, mas porque a mão de obra não é adequada à demanda. Nas obras de terraplenagem da refinaria, por exemplo, foi preciso treinar às pressas 1,1 mil operadores de máquinas pesadas. Falamos de nível básico. O desafio agora é maior, porque as vagas operacionais exigem maior qualificação.

No esforço hercúleo para formar 3,5 mil pessoas para o Estaleiro Atlântico Sul, entre elas Givanildo, cortadores de cana tiveram que virar soldadores praticamente da noite para o dia. E essa ´transformação` deve continuar para atender aos demais empreendimentos de Suape. Balconistas, porteiros, atendentes, vendedores e office-boys vão precisar se qualificar caso queiram disputar as vagas de Suape.

´O apagão de mão de obra é um pouco lenda e um pouco verdade. O país saiu da curva normal de desenvolvimento, particularmente Pernambuco, crescendo o PIB de 2% a 3% para 7% ou8%, e é comum existirem gargalos. O primeiro é em infraestrutura, o segundo em eletricidade e o terceiro em educação profissional`, diz o diretor técnico do Senai, Uaci Matias.

Segundo ele, quando o superaquecimento acontece na base industrial, ocorre um fenômeno que é o descasar dos perfis existentes com os requeridos. ´Não falta mão de obra, até porque no banco de currículos da Agência do Trabalho tem cerca de 100 mil desempregados. Muitos foram balconistas ou vieram de outras atividades. O desafio é transformar essas pessoas em profissionais da área`, observa Uaci Matias.

´O desafio é maior ainda quando pensamos no segundo e terceiro níveis dessas cadeias. Fornecedores. E fornecedores de fornecedores`, pontua Frederico Amâncio, vice-presidente de Suape. Mas aqui vão umas dicas. No geral, todos vão precisar de profissionais das áreas de saúde, meio ambiente e segurança (SMS). Técnicos? Em quase todas as áreas - mecânica, mecatrônica, elétrica, eletrônica, manutenção, automação. E engenheiros. Muitos engenheiros. (M.B.)

Fiat vai definir qual a demanda no Etado



Pernambuco se ressentiu quando a Ford decidiu ir para Camaçari (BA), na década de 1990. Mas agora chegou a nossa vez. A partir de 2014, o estado vai estar produzindo carros e os pernambucanos poderão disputar uma vaga na fábrica da Fiat. Basta se preparar. Serão gerados cerca de 3,5 mil empregos diretos no mais novo polo automobilístico do Brasil, fora as vagas que virão com os fornecedores. O governo do estado anuncia a chegada de pelo menos 50 empresas sistemistas.

A Fiat ainda não apresentou as bases de seu programa de treinamento de recursos humanos. Deve fazê-lo em breve. Executivos da companhia já estiveram duas vezes em Pernambuco após o lançamento da pedra fundamental do empreendimento, no fim de dezembro. Conheceram as instalações do Senai e se reuniram com representantes de diversas entidades, entre elas Fiepe, UFPE, IFPE e UPE.

Ao conversar com o reitor da UFPE Amaro Lins, na última quarta-feira, o diretor de Relações Industriais Adauto Duarte disse que a empresa chega ao estado com a missão de construir uma gestão local, formada principalmente por pernambucanos. Ao presidente da Fiepe, Jorge Côrte Real, o executivo afirmou que a montadora está disposta a contratar o máximo de pernambucanos, até o nível gerencial.

O Senai Santo Amaro, que abriga o maior centro de treinamento automotivo do Norte/Nordeste, oferece capacitação em eletromecânica em parceria com a Universidade Corporativa Fiat (SVOR). Mas é um treinamento voltado para o pós-venda, ou seja, para as necessidades da rede de concessionárias, no âmbito do programa social Árvore da Vida. ´Nossa grade de cursos terá que ser adaptada para atender às necessidades da fábrica`, antecipa o diretor técnico do Senai-PE, Uaci Matias. Nessa escola, das mais de 2,4 mil matrículas realizadas em 2010 na área automotiva, 831 foram para cursos de aperfeiçoamento voltados para os carros Fiat.



Por enquanto, pelo menos até a apresentação de um histograma contendo as categorias profissionais requeridas, quantidades e prazos para formação, a Fiat não tem conversado com jornalistas sobre o assunto. Mas o Diario pesquisou e encontrou no site www.vagas.com.br  algumas categorias que a Fiat costuma contratar para a área operacional, nível técnico e superior. Confira no quadro ao lado e comece a se capacitar.

O investimento da Fiat em Pernambuco, de R$ 3 bilhões, será para produzir 200 mil veículos por ano. Faz parte de um pacote de R$ 10 bilhões anunciado para o Brasil até 2014, dos quais R$ 7 bilhões serão aplicados na expansão da capacidade da unidade de Betim (MG), dos atuais 800 mil para 950 mil veículos/ano. Com a conclusão da nova fábrica, a capacidade produtiva da Fiat no país será de 1,15 milhão de carros/ano.

A montadora italiana quer produzir aqui uma nova família de veículos, um modelo compacto para enfrentar sobretudo a concorrência chinesa. Além da fábrica, será construído um centro de pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e plataformas, incluindo uma pista de testes. (M.B.)

Suape em números


Clique para ampliar
http://www.diariodepernambuco.com.br/imagens/2011/01/30/ECONOMIA9_3.jpg

Investimentos públicos em infraestrutura

2007-2010

R$ 1,4 bilhão

2011-2014

R$ 3 bilhões

Empresas instaladas

Cerca de 100
Mais de 20 mil empregos gerados

Empresas em instalação

Cerca de 40
Entre elas: Refinaria Abreu e Lima, PetroquímicaSuape, Fiat, Companhia Siderúrgica Suape
US$ 21 bilhões em investimentos

Empregos na construção:

40 mil
Empregos na operação: 48,6 mil diretos e indiretos

Os investimentos recentes que estão sendo feitos em Suape estão dando origem a novos polos produtivos que serão abordados nesta série

1. Polo automobilístico

Iniciado com a central de importação e distribuição da General Motors (GM), se consolida com a chegada da Fiat, que deve atrair cerca de 50 sistemistas. Também foram anunciadas montadoras da Shineray (motocicletas) e XCMG (máquinas pesadas)
Âncora: Montadora da Fiat
Empregos: 3,5 mil
Investimento: R$ 3 bilhões
Início das atividades: 2014

2. Polo naval e offshore

Iniciado com o Estaleiro Atlântico Sul, já em operação, e conta com outros dois confirmados - o Promar e o Schahin-Tomé
Âncora: Estaleiro Atlântico Sul
Empregos: pode chegar a 8 mil ainda este ano
Investimento: R$ 1,8 bilhão
Em operação

3. Polo de refino

É puxado pela Refinaria Abreu e Lima, em construção, e está atraindo dezenas de empresas nas áreas de óleo e gás para Suape e seu entorno (Suape Global)
Âncora: Refinaria Abreu e Lima
Empregos na construção: 30 mil
Empregos na operação: 1,5 mil
Investimento: R$ 23 bilhões
Início das atividades: dezembro de 2012

4. Polo petroquímico e têxtil

Capitaneado pela PetroquímicaSuape, que está erguendo um complexo com três plantas: uma de PTA, outra de PET e uma terceira de fios de poliéster
Âncora: PetroquímicaSuape
Empregos na construção: de 7 a 8 mil
Empregos na operação: 1,8 mil diretos e 5 mil indiretos
Investimento: R$ 4 bilhões
Início das atividades: 2011

5. Polo logístico

Atividade tradicional no ramo portuário, está se expandindo cada vez mais para dar suporte ao crescimento de Suape. É formado pelos terminais alfandegados (Tecon, Suata, Atlânticos e Suape/CMV) e empresas de logística (Transpaz, Windrose, Rapidão Cometa, Suata Log/Addlog, Andaluz, Bino Transportes, Brasitrans, Koomboogie e Trade)

Se todos os investimentos previstos forem confirmados, Suape vai gerar mais 100 MIL empregos diretos e indiretos nos próximos anos

Fonte: Diario de Pernambuco
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