Chegou setembro e, com ele, chega também o período de contratações temporárias para as vendas de fim de ano. As lojas da Região Metropolitana devem disponibilizar 16 mil vagas, segundo estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). No ano passado, 13 mil pessoas foram contratadas pelos setores de comércio e prestação de serviços.
Quem quer conquistar uma dessas vagas, é preciso ficar atento às oportunidades. “As vagas começam a surgir agora no final de setembro e temos um período até março, dependo do Carnaval. Muita gente fica, porque o mercado está aquecido. Tem Dia das Mães, depois entra Páscoa, aí esse ciclo é que faz com que uma coisa tenha perenidade ou não”, diz a secretária executiva de Trabalho e Qualificação/PE, Ângela Mochel.
Todos querem um emprego fixo, mas nem sempre é possível. O contrato temporário pode ou não virar emprego: tudo depende da empresa e do desempenho do funcionário: “A gente não separa vagas temporárias das definitivas. Quando ele chegar à empresa é que vai descobrir qual será o procedimento. Essa negociação ele descobre lá”.
Ângela Mochel diz que, em primeiro lugar, o candidato deve ter um currículo simples e autêntico. É preciso informar com clareza seu objetivo. “Quando você chegar lá, seja você. Diga do que você é capaz, porque se você criar, inventar, vão descobrir e você vai acabar sendo eliminado, sem nem saber porquê”, alerta.
Ela lembra que a legislação não prevê benefícios para o funcionário depois que o contrato temporário termina, mas o mais importante ele conquista dentro da empresa: “O que ele ganha de experiência ninguém tira dele. Isso vai ser um grande diferencial para o próximo emprego que vier”.
Fonte: PE360 graus
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