Por maiores salários e mais benefícios, os trabalhadores deixam lojas do Centro e concorrem às milhares de vagas que surgem nas indústrias de Suape
Na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Litoral Sul de Pernambuco, pessoas percorrem quase três mil quilômetros em busca de emprego. Enquanto os pátios das indústrias em Suape estão lotados de candidatos concorrendo a uma vaga, no centro da cidade, comerciantes têm dificuldade para contratar funcionários.
Um dos motivos é a concorrência cruel em Suape. É bem mais vantajoso para os trabalhadores apostar nas indústrias situadas no Complexo, que pagam mais e oferecem mais benefícios. De acordo com Paulo Fernandes Mendes , presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Cabo e dono de uma loja de produtos para informática, essa dificuldade está cada vez maior.
“A mão de obra está faltando, porque a oferta está muito alta. Muitos funcionários estão saindo do comércio para ir trabalhar em Suape. A nossa preocupação é em capacitá-los, para que eles conheçam o comércio do Cabo”, afirma o presidente da CDL.
Paulo Francisco da Luz é dono de uma papelaria e conta que, dos seus 16 funcionários, oito fazem cursos técnicos para trabalhar em Suape. Com isso, já abriram duas novas vagas. Para ele e outros tantos outros comerciantes, essa troca constante de funcionários traz prejuízos. “A intenção maior deles é vir trabalhar, para ganhar algum dinheiro, pagar seu curso e depois pedir demissão e ir para outra empresa”, diz.
A escriturária Letícia Dutra de Almeida trabalha na papelaria há cinco meses, mas falta apenas um mês para concluir um curso técnico na área de administração. Quando isso acontecer, ela pretende encontrar um novo emprego. “A gente procura os cursos para se especializar. A questão não é entrar ganhando bem. É se colocar no mercado e poder crescer dentro de alguma dessas empresas, que oferecem várias oportunidades”, conta.
Um dos motivos é a concorrência cruel em Suape. É bem mais vantajoso para os trabalhadores apostar nas indústrias situadas no Complexo, que pagam mais e oferecem mais benefícios. De acordo com Paulo Fernandes Mendes , presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Cabo e dono de uma loja de produtos para informática, essa dificuldade está cada vez maior.
“A mão de obra está faltando, porque a oferta está muito alta. Muitos funcionários estão saindo do comércio para ir trabalhar em Suape. A nossa preocupação é em capacitá-los, para que eles conheçam o comércio do Cabo”, afirma o presidente da CDL.
Paulo Francisco da Luz é dono de uma papelaria e conta que, dos seus 16 funcionários, oito fazem cursos técnicos para trabalhar em Suape. Com isso, já abriram duas novas vagas. Para ele e outros tantos outros comerciantes, essa troca constante de funcionários traz prejuízos. “A intenção maior deles é vir trabalhar, para ganhar algum dinheiro, pagar seu curso e depois pedir demissão e ir para outra empresa”, diz.
A escriturária Letícia Dutra de Almeida trabalha na papelaria há cinco meses, mas falta apenas um mês para concluir um curso técnico na área de administração. Quando isso acontecer, ela pretende encontrar um novo emprego. “A gente procura os cursos para se especializar. A questão não é entrar ganhando bem. É se colocar no mercado e poder crescer dentro de alguma dessas empresas, que oferecem várias oportunidades”, conta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário