Com a chegada do mês de novembro, as contratações temporárias no comércio do Recife devem aumentar. Como mostra a reportagem do NETV 2°Edição, a previsão da Câmara de Dirigentes Lojistas da capital (CDL Recife) é de 2,8 mil vagas extras nos shoppings, neste fim de ano, e mais 15 mil postos de trabalho no comércio em geral.
Muitas lojas estão selecionando os candidatos. "Estamos contratando para início de novembro e dezembro. O perfil do funcionário é que ele seja uma pessoa dinâmica e que tenha vontade de crescer junto com a empresa”, disse a gerente de loja Fátima Dutra.
Os contratos são de 90 dias e, depois das festas de fim de ano, os lojistas esperaram aproveitar entre 10 e 15% dos temporários. Uma boa notícia para Suzana Patrícia, que conseguiu emprego como caixa. “Estou bem animada e disposta a me dedicar bastante”, falou.
Foi assim que Amanda Maiara conseguiu ser contratada. No Natal do ano passado, ela trabalhou como ajudante, dobrando roupas. Depois virou caixa e, em seguida, vendedora. Agora, pode engordar o orçamento com as comissões. “O segredo foi a união com a equipe. Fiz muitas amizades aqui e, com o apoio do pessoal e a minha dedicação, eu consegui me firmar”, explicou.
Os empregos temporários são em todos os setores do comércio e se espalham pela área de serviços. Nem sempre é preciso ter experiência com vendas para conseguir conquistar uma vaga. “Existem algumas lojas que são técnicas, que efetivamente vão precisar de pessoas especializadas, mas, no geral, qualquer tipo de perfil pode ser adequado. Ter o segundo grau completo é, geralmente, é o requisito mais exigido”, disse o presidente da Associação de Lojistas de Shopping do Estado de Pernambuco (Aloshop), Ricardo Galdino.
Em loja de eletrônicos, por exemplo, intimidade com os produtos vendidos pode ser diferencial na hora da seleção. “O candidato gostar de tecnologia é um ponto que realmente a gente busca no profissional”, falou a gerente de loja Patrícia Monte.
Vinícius da Rocha entrou dando apoio aos consultores de venda e foi promovido para vendedor. Aos 19 anos, esse vai ser o primeiro Natal dele com a carteira profissional assinada. “Quem faz o emprego é o funcionário mesmo. Espero progredir com a empresa, com o crescimento dela, e quem sabe até almejar alguma coisa maior.”
FONTE: G1 PERNAMBUCO
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